sexta-feira, 18 de março de 2011

Pedestres são impossibilitados de andar pelas calçadas em Açailândia

As autoridades políticas nada fizeram, até o momento, para que se fizesse cumprir o Código de Postura do Município ainda com relação ao passeio público, ou calçadas de todas as ruas de Açailândia. A problemática deve ao desnivelamento da maioria das calçadas da cidade que quando não estão fora do padrão de igualdade de nivelamento uma das outras, estão ocupadas por camelôs, vendedores ambulantes, mesas de bares com toda a área coberta, complementos de construções particulares, entulhos, matos ou até mesmo materiais de construção. 

Sem falar das lojas comerciais que usam o espaço público para expor as mercadorias. Quem acaba sendo penalizado e às vezes com a própria vida, são os pedestres que disputam espaço no meio da rua, com carros motocicletas, bicicletas e outros transeuntes, arriscando a própria vida por não encontrar espaço trafegável nas calçadas.

Para se ter uma idéia, a reportagem do Jornal do Maranhão flagrou a saída dos alunos da Escola Antonio Carlos Beckman, o Bandeirante, que fica bem no centro da cidade. A calçada tem um espaço bem privilegiado e é totalmente plana, mas vive ocupada com o estacionamento de veículos de particulares, sabe-se lá de quem.
Os alunos em pleno horário de pico, de grande movimentação de veículo na Rua Marly Sarney e Fortaleza, são obrigados a circularem pelo meio da rua, correndo o risco de serem atropelados. Na Rua Bom Jesus, entre a São Paulo e Fortaleza bem no centro da cidade parte de uma calçada está tomada pelo mato, bem em frente a uma construção muito antiga e abandonada. 

Na calçada do Bradesco, e no Comercial Galdino, na Rua Dorgival Pinheiro, os vendedores ambulantes já adotaram o local como propriedade particular. Na Rua Bonaire em frente ao Magazine Liliane muitas eletrodomésticos estão expostos no passeio público. Não muito longe dali, acerca de 10 metros, uma grande quantidade de entulho de construção toma conta de toda a extensão da calçada, coincidentemente do outro lado em frente ao Sebrae está sendo feito uma escavação em cima da calçada, provavelmente a construção de uma fossa sanitária. 

Neste local, obrigatoriamente o pedestre tem que ir para o meio da rua. O mesmo acontece em outras lojas de grande porte, as quais, no momento em que estão descarregando mercadoria tomam todo o espaço da calçada obrigando as pessoas a circularem pelas vias públicas. Ao lado da Escola Bandeirante, mas precisamente na Rua Fortaleza, grande parte da calçada está tomada por bares que foram construídos irregularmente num espaço público. 

No citado local, as construções estão sobre toda a calçada. Sem falar de outros setores por onde a reportagem não teve a oportunidade de passar. Um dos casos mais críticos está em frente à delegacia, que além de muito lixo, originou-se um monte de carros velhos, jogados às traças, porque não tem local adequado para colocá-los.

Por Antonio Maria


Fonte: Jornal do Maranhão

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